Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 290
Filter
1.
Dement. neuropsychol ; 18: e20230032, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1534307

ABSTRACT

ABSTRACT. The disability of cells to react to insulin, causing glucose intolerance and hyperglycemia, is referred to as insulin resistance. This clinical condition, which has been well-researched in organs such as adipose tissue, muscle, and liver, has been linked to neurodegenerative diseases like Alzheimer's disease (AD) when it occurs in the brain. Objective: The authors aimed to gather data from the current literature on brain insulin resistance (BIR) and its likely repercussions on neurodegenerative disorders, more specifically AD, through a systematic review. Methods: A comprehensive search was conducted in multiple medical databases, including the Cochrane Central Register of Controlled Trials, EMBASE, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline), and PubMed®, employing the descriptors: "insulin resistance", "brain insulin resistance", "Alzheimer's disease", "neurodegeneration", and "cognition". The authors focused their search on English-language studies published between 2000 and 2023 that investigated the influence of BIR on neurodegenerative disorders or offered insights into BIR's underlying mechanisms. Seventeen studies that met the inclusion criteria were selected. Results: The results indicate that BIR is a phenomenon observed in a variety of neurodegenerative disorders, including AD. Studies suggest that impaired glucose utilization and uptake, reduced adenosine triphosphate (ATP) production, and synaptic plasticity changes caused by BIR are linked to cognitive problems. However, conflicting results were observed regarding the association between AD and BIR, with some studies suggesting no association. Conclusion: Based on the evaluated studies, it can be concluded that the association between AD and BIR remains inconclusive, and additional research is needed to elucidate this relationship.


RESUMO. A incapacidade das células de reagir à insulina, ocasionando intolerância à glicose e hiperglicemia, é chamada de resistência à insulina. Essa condição clínica, que tem sido bem pesquisada em órgãos como tecido adiposo, músculo e fígado, tem sido associada às doenças neurodegenerativas como a doença de Alzheimer (DA) quando ocorre no cérebro. Objetivo: O objetivo dos autores foi reunir os dados da literatura atual sobre a resistência insulínica cerebral (RIC) e sua provável repercussão em doenças neurodegenerativas, mais especificamente na DA, por meio de uma revisão sistemática da literatura. Métodos: Foi realizada uma pesquisa abrangente em vários bancos de dados médicos, incluindo o Cochrane Central Register of Controlled Trials, EMBASE, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) e PubMed, empregando os descritores: "resistência à insulina", "resistência insulínica cerebral", "doença de Alzheimer", "neurodegeneração" e "cognição". Os autores concentraram sua busca em estudos no idioma inglês publicados entre 2000 e 2023 que investigaram a influência da RIC em distúrbios neurodegenerativos ou ofereceram insights sobre os mecanismos subjacentes da RIC. Dezessete estudos que atenderam aos critérios de inclusão foram selecionados. Resultados: Os resultados demonstram que a RIC é um fenômeno observado em uma variedade de doenças neurodegenerativas, incluindo a DA. Estudos sugerem que a utilização e captação prejudicadas de glicose, a produção reduzida de trifosfato de adenosina (ATP) e as alterações na plasticidade sinápticas causadas pela RIC estão ligadas a problemas cognitivos. No entanto, foram observados resultados conflitantes com relação à associação entre DA e RIC, com alguns estudos sugerindo nenhuma associação. Conclusão: Com base nos estudos avaliados, pode-se concluir que a associação entre DA e RIC ainda é inconclusiva, e pesquisas adicionais são necessárias para elucidar essa relação.

2.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1442374

ABSTRACT

Introduction: The high prevalence of low vitamin B12 serum levels has been recognized as a public health problem in Latin America; however, the current magnitude of this deficiency in Colombia is uncertain. Low levels of vitamin B12 can induce clinical and subclinical hematological and neurological disorders. Epidemiological studies have demonstrated a relationship between vitamin B12 deficiency and cardiovascular diseases (CVDs). However, the role of vitamin B12 in insulin resistance has been poorly studied. Objective: This study aimed to evaluate the relationship between vitamin B12 serum levels and biochemical and anthropometric markers related to CVDs and insulin resistance in postmenopausal women from Colombia Caribbean. Methods: Correlational, descriptive study. By convenience sampling, 182 postmenopausal women from the medical consultation service of a health institution were linked. Serum vitamin B12 levels, anthropometric variables (body mass index, abdominal perimeter), and biochemical variables (glycemia, insulin, lipid profile, HOMA IR) were evaluated. Results: The average value of the vitamin B12 serum level was 312.5 ± 122.5 pg/mL (230.6 ± 90.4 pmol/L); 46.7% of the women had less than adequate levels of 300 pg/mL (> 221 pmol/L), and 9. 9% were deficient, with levels of less than 200 pg/mL (148 pmol/L). The women with metabolic syndrome were 63.7%, and according to HOMA IR, 52.7 % had insulin resistance. A significant inverse relationship was shown between serum vitamin B12 levels with basal glycemic (P =0.002) and HOMA-IR (P =0.040). Conclusions: A significant inverse relationship between vitamin B12 levels and basal glycemia and HOMA-IR was observed. These findings highlight vitamin B12 deficiency in postmenopausal women and suggest nutritional supplementation.Keywords: Vitamin B12, Insulin resistance, Diet, Postmenopause, Cardiovascular diseases (AU).


Introdução: A alta prevalência de baixos níveis séricos de vitamina B12 foi reconhecida como um problema de saúde pública na América Latina, mas a magnitude atual dessa deficiência na Colômbia é incerta. Baixos níveis de vitamina B12 podem induzir distúrbios hematológicos e neurológicos clínicos e subclínicos. Na verdade, estudos epidemiológicos demonstram uma relação entre deficiência de vitamina B12 e doenças cardiovasculares (DCVs). No entanto, o papel da vitamina B12 na resistência à insulina tem sido pouco estudado. Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre os níveis séricos de vitamina B12 e marcadores bioquímicos e antropométricos relacionados com doenças cardiovasculares e resistência à insulina em mulheres pós-menopáusicas da Colômbia Caribe. Métodos: Estudo correlacional, descritivo. Por amostragem de conveniência, foram vinculadas 182 mulheres na pós-menopausa do serviço de consulta médica de uma instituição de saúde. Níveis séricos de vitamina B12, variáveis antropométricas (índice de massa corporal, perímetro abdominal) e variáveis bioquímicas (glicemia, insulina, perfil lipídico, HOMA IR) foram avaliadas. Resultados: O valor médio do nível sérico de vitamina B12 foi de 312,5 ± 122,5 pg/mL (230,6 ± 90,4 pmol/L); 46,7% das mulheres tinham níveis abaixo do adequado de 300 pg/mL (> 221 pmol/L), e 9,9% eram deficientes, com níveis abaixo de 200 pg/mL (148 pmol/L).As mulheres com síndrome metabólica foram 63,7% e, segundo o HOMA IR, 52,7% apresentavam resistência à insulina. Uma relação inversa significativa entre os níveis séricos de vitamina B12 com glicemia basal (P = 0,002) e HOMA-IR (P = 0,040) foi mostrada. Conclusões: Foi observada uma relação inversa significativa entre os níveis de vitamina B12 e glicemia basal e HOMA-IR. Esses achados destacam a deficiência de vitamina B12 em mulheres na pós-menopausa e sugerem suplementação nutricional (AU).


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Vitamin B Complex , Insulin Resistance , Cardiovascular Diseases/epidemiology , Postmenopause , Colombia , Caribbean Region
3.
Mundo saúde (Impr.) ; 47: e11842021, 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1418480

ABSTRACT

A manutenção da homeostase glicêmica e da secreção de insulina tem sido considerada um dos efeitos metabólicos da vitamina D (VD). Tradicionalmente, a obesidade é a principal causa de resistência insulínica (RI) e um importante fator de risco para a deficiência de VD. Portanto, adolescentes com obesidade e deficiência de VD podem estar diante de uma condição de dupla carga de risco para apresentar RI. Objetivou-se avaliar a associação entre os níveis séricos de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] e parâmetros de RI em adolescentes com excesso de peso. Trata-se de um estudo observacional em 42 adolescentes, com excesso de peso, acompanhados em serviço de atenção secundária. O excesso de peso foi definido pelos critérios da Organização Mundial da Saúde e os níveis séricos de 25(OH)D foram categorizados em normal (≥ 30 ng/mL) e baixa (< 30 ng/mL) de acordo com a Sociedade Brasileira de Nutrologia. Na avaliação da RI foram utilizados o modelo homeostático de avaliação da RI (HOMA-IR), a relação glicose/ insulina e a insulinemia de jejum. O grupo estudado caracterizou-se por ser predominantemente de adolescentes jovens (88,1% entre 10 e 14 anos), estar na puberdade (83,5%) e ter obesidade central (80%) e hipovitaminose D (85,7%). Os adolescentes com VD baixa apresentaram maior ocorrência de RI pelo índice de HOMAR IR (teste Fisher unicaudal, p < 0,05), sugerindo uma relação entre o status de vitamina D e à sensibilidade à insulina, houve associação positiva entre VD baixa e HOMA-IR elevada.


The maintenance of glycemic homeostasis and insulin secretion is considered one of the metabolic effects of vitamin D (VD). Traditionally, obesity is the main cause of insulin resistance (IR) and an important risk factor for VD deficiency. Therefore, adolescents with obesity and VD deficiency may be faced with a doubled risk of developing IR. The objective of this study was to evaluate the association between serum levels of 25-hydroxyvitamin D [25(OH)D] and IR parameters in overweight adolescents. This is an observational study of 42 overweight adolescents followed in a secondary care service. Overweight was defined by the criteria of the World Health Organization and serum levels of 25(OH)D were categorized as normal (≥ 30 ng/mL) and low (< 30 ng/mL) according to the Brazilian Society of Nutrology. In the assessment of IR, the homeostatic model of IR assessment (HOMA-IR), the glucose/insulin ratio and fasting insulinemia were used. The studied group was characterized as being predominantly young adolescents (88.1% between 10 and 14 years old), in puberty (83.5%), and having central obesity (80%), and hypovitaminosis D (85.7%). Adolescents with low VD showed a higher occurrence of IR according to the HOMAR IR index (one-tailed Fisher test, p <0.05), suggesting a relationship between vitamin D status and insulin sensitivity; hence, there was a positive association between low VD and high HOMA-IR.

4.
Rev. bras. hipertens ; 30(2): 34-38, jun. 2023. ilus
Article in English | LILACS | ID: biblio-1517312

ABSTRACT

Background: Low availability of Glut-4 transporters in the sarcolemma of cardiac cells characterizes myocardial insulin resistance (MIR), which is triggered separately from generalized insulin resistance. Insulin receptors are quite evident in the heart muscle and vessels, and mitochondrial activity performs a significant role in MIR preserving cellular homeostasis through cell reproduction, cells livelihoods, and energy generation. Objective: To evaluate the MIR mechanism and its association with hypertension by signaling pathways design. Methods: PubMed database was employed to search for reviews publications with MIR. The referenced data of the signaling pathway was chosen by aggregating references from the Kyoto Encyclopedia of Genes and Genomes (KEGG) database. A signaling pathway was designed based on MIR research manuscripts, where we show several mechanisms included in the MIR. The KEGG server was employed to exploit the interrelationship protein-protein, and elaborate signaling pathway diagram. The signaling pathway mapping was carried out with PathVisio software. Results: We selected 42 articles from a total of 450 articles in the PubMed database that presented a significant association between the terms "insulin resistance myocardial" AND "signaling pathway" AND "systemic arterial hypertension". Founded on database-validated research papers, we chose well-founded pathways and we succeeded in representative description of these pathways. The reproduction contigs taken from the KEGG database designed the signaling pathway of the bio-molecules that lead to MIR. Thus, the acting among multiple mechanisms releases factors that participate in the development of MIR. Conclusion: The interaction among various mechanisms and molecular interactions are important factors in developing MIR (AU).


Introdução: A baixa disponibilidade de transportadores Glut-4 no sarcolema das células cardíacas caracteriza a resistência à insulina miocárdica (MIR), que é desencadeada separadamente da resistência generalizada à insulina. Os receptores de insulina são bastante evidentes no músculo cardíaco e nos vasos, e a atividade mitocondrial desempenha uma função significativa no MIR, preservando a homeostase celular pela reprodução celular, subsistência das células e geração de energia. Objetivo: Avaliar o mecanismo MIR e sua associação com hipertensão por meio do desenho de vias de sinalização. Métodos: A base de dados PubMed foi empregada para pesquisar publicações de revisões com MIR. Os dados referenciados da via de sinalização foram escolhidos agregando referências do banco de dados Kyoto Encyclopedia of Genes and Genomes (KEGG). Uma via de sinalização foi projetada com base em manuscritos de pesquisa MIR, onde mostramos vários mecanismos incluídos no MIR. O servidor KEGG foi empregado para explorar a inter-relação proteína-proteína e elaborar o diagrama de vias de sinalização. O mapeamento das vias de sinalização foi realizado com o software PathVisio. Resultados: Foram selecionados 42 artigos de um total de 450 artigos na base de dados PubMed que apresentavam associação significativa entre os termos "insulin resistance miocárdio" AND "signalingway" AND "systemic arterial hypertension". Com base em trabalhos de pesquisa validados por banco de dados, escolhemos caminhos bem fundamentados e conseguimos uma descrição representativa desses caminhos. Os contigs de reprodução retirados do banco de dados KEGG desenharam a via de sinalização das biomoléculas que levam ao MIR. Assim, a atuação entre múltiplos mecanismos libera fatores que participam do desenvolvimento da MIR. Conclusão: A interação entre vários mecanismos e interações moleculares são fatores importantes no desenvolvimento de MIR (AU).


Subject(s)
Humans , Signal Transduction
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(3): e00090522, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430074

ABSTRACT

Increasing epidemiological evidence suggests a bidirectional relationship between non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD) and type 2 diabetes, and that NAFLD may precede and/or promote the development of diabetes. This study aimed to investigate whether liver steatosis is associated with the incidence of diabetes in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil). The ELSA-Brasil is an occupational cohort study of active or retired civil servants, aged 35-74 years, in six capital cities in Brazil. We excluded participants with diabetes at baseline, those who reported excessive alcohol consumption or with missing information on relevant covariates, and those with self-referred hepatitis or cirrhosis. In total, 8,166 individuals participated, and the mean duration of follow-up was 3.8 years. The Cox proportional regression model was used to estimate the adjusted hazard ratio (HR) for the associations. Abdominal ultrasonography was used to detect liver steatosis. In the follow-up period, the cumulative incidence of diabetes was 5.25% in the whole sample, 7.83% and 3.88% in the groups with and without hepatic steatosis, respectively (p < 0.001). Compared to those without steatosis, individuals with hepatic steatosis had an increased risk of developing diabetes (HR = 1.31; 95%CI: 1.09-1.56) after adjustment for potential confounders, including body mass index (BMI). Hepatic steatosis was an independent predictor of incident diabetes in the ELSA-Brasil cohort study. Physicians should encourage changes in lifestyle and screen for diabetes in patients with fatty liver.


Evidências epidemiológicas crescentes sugerem uma relação bidirecional entre a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) e o diabetes tipo 2 e que a DHGNA pode preceder e/ou promover o desenvolvimento de diabetes. O objetivo deste estudo foi investigar se a esteatose hepática está associada à incidência de diabetes no Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil). O ELSA-Brasil é um estudo de coorte ocupacional com servidores públicos ativos ou aposentados, com idades entre 35 e 74 anos, de seis capitais do Brasil. Foram excluídos os participantes com diabetes no início do estudo, aqueles que relataram consumo excessivo de álcool ou com falta de informações sobre covariáveis relevantes e indivíduos com hepatite ou cirrose autorreferida. No total, 8.166 indivíduos participaram e o tempo médio de seguimento foi de 3,8 anos. O modelo de regressão proporcional de Cox foi utilizado para estimar a razão de risco (HR) ajustada para as associações. A ultrassonografia abdominal foi utilizada para detectar esteatose hepática. No período de seguimento, a incidência cumulativa de diabetes foi de 5,25% em todo o grupo de participantes e de 7,83% e 3,88% nos grupos com e sem esteatose hepática, respectivamente (p < 0,001). Em comparação com aqueles sem esteatose, os indivíduos com esteatose hepática apresentaram um risco elevado de desenvolver diabetes (HR = 1,31; IC95%: 1,09-1,56) após o ajuste para potenciais fatores de confusão, incluindo o índice de massa corporal (IMC). A esteatose hepática foi um preditor independente de diabetes incidente no ELSA-Brasil. Os médicos devem incentivar mudanças no estilo de vida e a triagem para diabetes para pacientes com fígado gorduroso.


La creciente evidencia epidemiológica sugiere una relación bidireccional entre la enfermedad del hígado graso no alcohólica (EHGNA) y la diabetes tipo 2 y que la EHGNA puede preceder y/o desarrollar la diabetes. El objetivo de este estudio fue investigar si la esteatosis hepática está asociada con la incidencia de diabetes en el Estudio Longitudinal de Salud del Adulto (ELSA-Brasil). ELSA-Brasil es un estudio de cohorte ocupacional, realizado con funcionarios públicos activos o jubilados, con edades entre 35 y 74 años, de seis capitales en Brasil. Se excluyeron a los participantes con diabetes al inicio del estudio, aquellos que informaron consumir excesivamente alcohol o que carecían de información sobre las covariables relevantes, y los individuos con hepatitis o cirrosis autorreportada. En total participaron 8.166 sujetos, y el tiempo medio de seguimiento fue de 3,8 años. Se utilizó el modelo de regresión proporcional de Cox para estimar la razón de riesgo ajustada (HR) en las asociaciones. Se realizó ecografía abdominal para detectar esteatosis hepática. En el periodo de seguimiento, el grupo de participantes tuvo incidencia acumulada de diabetes del 5,25%, y en los grupos con y sin esteatosis hepática fueron del 7,83% y el 3,88%, respectivamente (p < 0,001). Los individuos con enfermedad de hígado graso tuvieron mayor riesgo de desarrollar diabetes (HR = 1,31; IC95%: 1,09-1,56) después de ajustar los posibles factores de confusión, incluido el índice de masa corporal (IMC), en comparación con aquellos sin esteatosis. La esteatosis hepática fue un predictor independiente de diabetes incidente en ELSA-Brasil. Los médicos deben alentar cambios en el estilo de vida y la detección de diabetes a los pacientes con hígado graso.

6.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 56(4): 414-426, dic. 2022. graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439096

ABSTRACT

Resumen Se propone la asociación de dos indicadores para la detección de personas con riesgo cardiometabólico (RCM) en estudios poblacionales: triglicéridoglucosa (TyG) >8,75 y colesterol-no-HDL (C-no-HDL) ≥160 mg/dL, que se denominará indicador de RCM. La enfermedad cardiovascular aterosclerótica (ECVA) y la diabetes tipo 2 (DT2) son muy frecuentes. TyG aumentado es un estimador de insulinorresistencia y síndrome metabólico (SM) y está relacionado con la detección precoz de riesgo para DT2. C-no-HDL ≥160 mg/ dL ha sido recomendado informarlo en los estudios de laboratorio vinculados con el riesgo para ECVA, sus aumentos están relacionados con todas las lipoproteínas aterogénicas y es de mucho interés en hipertrigliceridemias y SM, por la presencia de lipoproteínas remanentes. En un estudio poblacional sobre 540 personas del sur argentino se halló un aumento significativo de RCM luego de los 20 años y luego de los 40 años de edad un tercio de la población lo tenía presente. El RCM se halló asociado con el índice de masa corporal (IMC), luego de ajustar para edad y género. Después de los 30 años, el RCM estaba presente en un tercio de las personas con IMC ≥27 kg/m2. En otro estudio realizado en personas con riesgo para DT2 con RCM presente, 65,8% tenían HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin-resistance) >2,1 y 61,8% SM. Se concluye que la asociación de TyG >8,75 y C-no-HDL ≥160 mg/dL (RCM) podría ser de interés para la detección de grupos poblacionales con alto riesgo cardiometabólico, en la prevención de ECVA y DT2.


Abstract The association of two indicators was proposed for the detection of people with cardiometabolic risk (CMR) in population studies: triglyceride-glucose (TyG) >8.75 and non-HDL-cholesterol (Non-HDL-C) ≥160 mg/dL, which will be called CMR indicator. Atherosclerotic cardiovascular disease (ACVD) and type 2 diabetes (T2D) are very common. Increased TyG is an estimator of insulin resistance and metabolic syndrome (MS) and is related to the early detection of risk for T2D. Non-HDL-C≥160 mg/dL has been recommended to be reported in laboratory studies related to the risk for CVA and its increases are related to all atherogenic lipoproteins and it is of great interest in hypertriglyceridemia and MS, due to the presence of lipoproteins remnants. In a population study of 540 people from Southern Argentina, a significant increase in CMR was found after 20 years of age, and after 40 years of age; a third of the population had it. CMR was found to be associated with body mass index (BMI), after adjusting for age and gender. After age 30 years, CMR was present in a third of the people with a BMI ≥27 kg/m2. In another study conducted in people at risk for T2D with CMR present, 65.8% had HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin-resistance) >2.1 and 61.8% MS. It is concluded that the association of TyG <8.75 and non-HDL-C ≥160 mg/dL (CMR) could be of interest for the detection of population groups with high cardiometabolic risk, in the prevention of ACVD and T2D.


Resumo A associação de dois índices é proposta para a detecção de pessoas com risco cardiometabólico (RCM) em estudos populacionais: triglicerídeo-glicose (TyG) >8,75 e colesterol-não-HDL (C-não-HDL) ≥160 mg/ dL, que será denominado indicador de RCM. A doença cardiovascular aterosclerótica (DCVA) e o diabetes tipo 2 (DT2) são muito comuns. TyG aumentado é um estimador de resistência à insulina e síndrome metabólica (SM) e está relacionado com a detecção precoce de risco para DT2. C-não-HDL ≥160 mg/dL tem sido recomendado para relatá-lo em estudos laboratoriais vinculados com o risco de DCVA e seus aumentos estão relacionados com todas as lipoproteínas aterogênicas e é de grande interesse na hipertrigliceridemia e SM devido à presença de restos de lipoproteínas. Em um estudo populacional de 540 pessoas do sul da Argentina, foi encontrado um aumento significativo de RCM após os 20 anos de idade e, depois dos 40 anos, um terço da população o apresentava. A RCM foi associada ao índice de massa corporal (IMC), após ajustar para idade e gênero. Após os 30 anos, a RCM estava presente em um terço das pessoas com IMC ≥27 kg/m2. Em outro estudo realizado em pessoas com risco para DT2 com RCM presente, 65,8% tinham HOMA-IR (homeostasis model assessment-insulin-resistance) >2,1 e 61,8% SM. Conclui-se que a associação de TyG >8,75 e C-não-HDL ≥160 mg/dL (RCM) poderia ser de interesse para a detecção de grupos populacionais com alto risco cardiometabolico, na prevenção de DCVA e DT2.

8.
Femina ; 50(10): 631-640, out. 30, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1414423

ABSTRACT

Esta revisão narrativa teve como objetivo avaliar possíveis riscos da associação entre a infecção por SARS-CoV-2 (causa da COVID-19) e as características metabólicas e endócrinas frequentemente encontradas em mulheres com a síndrome dos ovários policísticos (SOP). A COVID-19 é mais grave em indivíduos com obesidade, diabetes mellitus, dislipidemia e hipertensão arterial. Como essas condições são comorbidades comumente associadas à SOP, foi hipotetizado que mulheres com SOP teriam maior risco de adquirir COVID-19 e desenvolver formas clínicas mais graves da doença. Considerando vários estudos epidemiológicos, a presente revisão mostra que mulheres com SOP têm risco 28% a 50% maior de serem infectadas pelo vírus SARS-CoV-2 em todas as idades e que, nessas mulheres, a COVID-19 está associada a maiores taxas de hospitalização, morbidade e mortalidade, especialmente naquelas com alterações no metabolismo de carboidratos e lipídios, hiperandrogenemia e aumento do tecido adiposo visceral. Os mecanismos que explicam o maior risco de infecção por COVID-19 em mulheres com SOP são considerados.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Polycystic Ovary Syndrome/epidemiology , SARS-CoV-2/pathogenicity , COVID-19/physiopathology , COVID-19/epidemiology , Vitamin D Deficiency , Risk Groups , Insulin Resistance , Comorbidity , Risk Factors , Databases, Bibliographic , Hyperandrogenism , Diabetes Mellitus , Dyslipidemias , Hypertension , Inflammation , Obesity
10.
Arq. gastroenterol ; 59(3): 402-407, July-Sept. 2022. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403501

ABSTRACT

ABSTRACT Background Insulin resistance (IR), assessed by different criteria, is an important factor in the pathogenesis of non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD). More recently with the characterization of this metabolic dysfunction-associated fatty liver disease (MAFLD), one of the proposed criteria for this diagnosis has been the determination of the homeostasis model assessment-insulin resistance (HOMA-IR). Objective: The purpose of this study was to evaluate the relationship of HOMA-IR>2.5 with clinical, metabolic, biochemical and histological data obtained in non-diabetic patients diagnosed with NAFLD by liver biopsy. Methods: Cross-sectional, retrospective study was carried out with data from 174 adult individuals of both genders with non-diabetics NAFLD, without obvious signs of portal hypertension. The body mass index (BMI) was classified according to the World Health Organization (1998), and the metabolic syndrome by the criteria of NCEP-ATP-III. Biochemical tests were evaluated using an automated method and insulinemia through immunofluorometric assay. Histological findings were classified according to Kleiner et al. (2005). Results: The mean age of the studied population was 53.6±11.2 years, with 60.3% being female. The average BMI was 30.3 kg/m2 and 75.9% of the patients had increased waist circumference. Among evaluated metabolic parameters, there was a higher prevalence of metabolic syndrome (MS) in patients with HOMA-IR>2.5, with no statistical difference in relation to BMI between studied groups. Values of liver enzymes and serum ferritin were significantly higher in patients with this marker of IR, who had a higher prevalence of non-alcoholic steatohepatitis (NASH) and advanced liver fibrosis. In the multivariate analysis, the clinical diagnosis of MS, hyperferritinemia and the presence of NASH in the liver biopsy were the factors independently associated with the presence of altered HOMA-IR. Conclusion: HOMA-IR values >2.5 identify patients with NAFLD with distinct clinical and metabolic characteristics and with a greater potential for disease progression, which validates this parameter in the identification of patients with MAFLD.


RESUMO Contexto A resistência à insulina (RI), avaliada por diferentes critérios, é um fator importante na patogênese da doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Mas, recentemente, com a caracterização desta disfunção metabólica associada com a doença hepática gordurosa (DGH), um dos critérios propostos para este diagnóstico tem sido a determinação do modelo de avaliação da homeostase-resistência à insulina (HOMA-IR). Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a relação do HOMA-IR> 2,5 com dados clínicos, metabólicos, bioquímicos e histológicos obtidos em pacientes não diabéticos diagnosticados com DHGNA por biópsia hepática. Métodos Estudo transversal, retrospectivo, com dados de 174 indivíduos adultos de ambos os sexos com DHGNA não-diabética, sem sinais evidentes de hipertensão portal. O índice de massa corporal (IMC) foi classificado de acordo com a Organização Mundial da Saúde (1998) e a síndrome metabólica pelos critérios do NCEP-ATP-III. Os exames bioquímicos foram avaliados pelo método automatizado e a insulinemia por imunofluorometria. Os achados histológicos foram classificados de acordo com Kleiner et al. (2005). Resultados: A média de idade da população estudada foi de 53,6±11,2 anos, sendo 60,3% do sexo feminino. O IMC médio foi de 30,3 kg/m2 e 75,9% dos pacientes apresentaram circunferência da cintura aumentada. Entre os parâmetros metabólicos avaliados, houve maior prevalência de síndrome metabólica (SM) em pacientes com HOMA-IR >2,5, sem diferença estatística em relação ao IMC entre os grupos estudados. Os valores das enzimas hepáticas e da ferritina sérica foram significativamente maiores nos pacientes com este marcador de RI, que apresentaram maior prevalência de esteato-hepatite não alcoólica (EHNA) e fibrose hepática avançada. Na análise multivariada, o diagnóstico clínico de SM, hiperferritinemia e a presença de EHNA na biópsia hepática foram os fatores independentemente associados à presença de HOMA-IR alterado. Conclusão: Valores de HOMA-IR >2,5 identificam pacientes com DHGNA com características clínicas e metabólicas distintas e com maior potencial de progressão da doença, o que valida esse parâmetro na identificação de pacientes com DHG.

11.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1410438

ABSTRACT

Objective: to assess the relationship between anthropometric indicators and laboratorial markers of cardiovascular risk in overweight/obese children and adolescents, in order to verify whether any anthropometric indicator has a better potential for use in screening cardiovascular risk in the population. Method: retrospective cross-sectional study enrolling 237 individuals aged 7 to 18 years. Body mass index (BMI), waist circumference (WC), waist circumference/height index (WC/H), glucose, HOMA-IR, total cholesterol (TC), LDL, HDL, triglycerides and TC/HDL and LDL/HDL indexes were obtained. Associations between anthropometric and laboratory markers were tested in contingency tables using the chi-square test. Correlations were tested by Spearman's correlation. Results: higher WC (Freedman cutoffs) was associated with lower levels of HDL and higher score in the TC/HDL and LDL/HDL indexes, but, using +2 z-scores as the cutoff, there were associations with low HDL and higher HOMA-IR. WC/H indicator (0.5 cutoff) was not associated with any of the outcomes, but, using +2 z-scores, an association was found with HOMA-IR. Z-scores of WC, WC/H and BMI showed positive correlation with HOMA-IR, TC/HDL and HOMA-IR, respectively. Negative correlations were found between WC and WC/H z-scores with HDL. WC and WC/H z-score were related to changes in HDL and HOMA-IR. Conclusions: there seems to be an advantage in using WC alone as a possible predictor of dyslipidemia and insulin resistance in children and adolescents. It is not possible to state that WC, WC/H or BMI measurements differ in their abilities to identify Brazilian children and adolescents with risk factors for cardiovascular diseases (AU)


Objetivo: avaliar a relação entre indicadores antropométricos e marcadores laboratoriais de risco cardiovascular em crianças e adolescentes com sobrepeso / obesidade, a fim de verificar se algum indicador antropométrico tem melhor potencial para uso no rastreamento de risco cardiovascular na população. Método: estudo transversal retrospectivo com 237 indivíduos com idades entre 7 e 18 anos. Índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), índice de circunferência da cintura / altura (CC / H), glicose, HOMA-IR, colesterol total (CT), LDL, HDL, triglicerídeos e índices CT/HDL e LDL/HDL foram obtidos. As associações entre marcadores antropométricos e laboratoriais foram testadas em tabelas de contingência por meio do teste do qui-quadrado. As correlações foram testadas pela correlação de Spearman. Resultados: CC mais elevado (pontos de corte de Freedman) foi associado a níveis mais baixos de HDL e maior pontuação nos índices TC/HDL e LDL/HDL, mas, usando +2 escores z como ponto de corte, houve associações com HDL baixo e HOMA-IR mais alto. O indicador CC/H (0,5 ponto de corte) não foi associado a nenhum dos desfechos, mas, usando +2 escores z, foi encontrada associação com o HOMA-IR. Os escores Z de CC, CC/E e IMC mostraram correlação positiva com HOMA-IR, TC/HDL e HOMA-IR, respectivamente. Correlações negativas foram encontradas entre CC e escores z de CC/H com HDL. CC e escore z de CC/H foram relacionados a mudanças em HDL e HOMA-IR. Conclusões: parece haver vantagem em usar a CC isoladamente como possível preditor de dislipidemia e resistência à insulina em crianças e adolescentes. Não é possível afirmar que as medidas de CC, CC/E ou IMC diferem na capacidade de identificar crianças e adolescentes brasileiros com fatores de risco para doenças cardiovasculares (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Insulin Resistance , Anthropometry , Dyslipidemias , Waist Circumference , Heart Disease Risk Factors , Obesity
13.
Rev. Assoc. Méd. Rio Gd. do Sul ; 66(1): 01022105, 20220101.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1424934

ABSTRACT

Introdução: A redução dos níveis séricos de vitamina D também foi associada ao aumento da prevalência de Síndrome Metabólica ou a seus componentes individualmente. Na faixa etária pediátrica, essa relação ainda é controversa. Objetivo: Avaliar a associação entre vitamina D sérica e parâmetros bioquímicos de resistência insulínica (RI) em crianças e adolescentes com excesso de peso. Métodos: Estudo observacional em 122 crianças e adolescentes com excesso de peso acompanhados em serviço de atenção secundária entre agosto de 2014 e dezembro de 2018. As variáveis clínicas foram sexo, idade, IMC (escore-Z), grau de excesso de peso (OMS) e estação do ano. Os parâmetros bioquímicos analisados foram vitamina D, glicemia e insulina de jejum, Modelo de Avaliação da Homeostase para RI (HOMA-IR), relação glicemia/insulina de jejum e Proteína C Reativa (PCR). Utilizaram-se para análise de dados os testes de Kolmogorov- Smirnov, qui-quadrado e de Kruskal-Wallis. O nível de significância estatística adotado foi p < 0,05. Resultados: Houve associação entre hipovitaminose D sérica e parâmetros bioquímicos de RI. O grupo com hipovitaminose D apresentou maior ocorrência de insulina e HOMA-IR elevados e relação G/I baixa. Constatou-se uma alta ocorrência de insuficiência de vitamina D (69,7%). Os adolescentes apresentaram maiores valores de insulina sérica e índice HOMA-IR, compatível com o seu momento biológico. Conclusão: Observou-se associação entre hipovitaminose D sérica e parâmetros bioquímicos de RI de forma que o grupo com hipovitaminose D apresentou maior ocorrência de insulina, HOMA-IR e relação G/I alterados. Verificou-se, ainda, uma alta ocorrência de hipovitaminose D (69,7%).


Introduction: Reduced serum vitamin D levels have also been associated with an increased prevalence of metabolic syndrome or its individual components. This relationship is still controversial in the pediatric age group. Objective: To evaluate the association between serum vitamin D and biochemical parameters of insulin resistance (IR) in children and adolescents with overweight. Methods: This is an observational study performed with 122 children and adolescents with overweight who were followed up in a secondary healthcare center between August 2014 and December 2018. The clinical variables analyzed in this study were sex, age, body mass index (BMI, Z-score), degree of overweight (according to the World Health Organization), and season of the year. The analyzed biochemical parameters were vitamin D, fasting blood sugar and insulin, homeostasis model assessment of insulin resistance (HOMA-IR), fasting glucose/insulin ratio, and C-reactive protein (CRP). Data analysis used Kolmogorov-Smirnov, chi-squared, and Kruskal-Wallis tests. The statistical significance level defined for this study was p < 0.05. Results: An association was observed between serum hypovitaminosis D and biochemical parameters of IR. The group with hypovitaminosis D presented a higher occurrence of increased insulin and HOMA-IR and a low glucose/insulin ratio. We observed a high occurrence of vitamin D insufficiency (69.7%). Adolescents presented higher values of serum insulin and HOMA-IR, which is compatible with their stage of biological development. Conclusions: We observed an association between serum hypovitaminosis D and biochemical parameters of IR in a way that the group with hypovitaminosis D presented a higher occurrence of altered insulin levels, HOMAIR, and glucose/insulin ratios. We also observed a substantial occurrence of hypovitaminosis D (69.7%).


Subject(s)
Insulin Resistance
14.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1368554

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: to assess the relationship between anthropometric indicators and laboratorial markers of cardiovascular risk in overweight/obese children and adolescents, in order to verify whether any anthropometric indicator has a better potential for use in screening cardiovascular risk in the population. Method: retrospective cross-sectional study enrolling 237 individuals aged 7 to 18 years. Body mass index (BMI), waist circumference (WC), waist circumference/height index (WC/H), glucose, HOMA-IR, total cholesterol (TC), LDL, HDL, triglycerides and TC/HDL and LDL/HDL indexes were obtained. Associations between anthropometric and laboratory markers were tested in contingency tables using the chi-square test. Correlations were tested by Spearman's correlation. Results: higher WC (Freedman cutoffs) was associated with lower levels of HDL and higher score in the TC/HDL and LDL/HDL indexes, but, using +2 z-scores as the cutoff, there were associations with low HDL and higher HOMA-IR. WC/H indicator (0.5 cutoff) was not associated with any of the outcomes, but, using +2 z-scores, an association was found with HOMA-IR. Z-scores of WC, WC/H and BMI showed positive correlation with HOMA-IR, TC/HDL and HOMA-IR, respectively. Negative correlations were found between WC and WC/H z-scores with HDL. WC and WC/H z-score were related to changes in HDL and HOMA-IR. Conclusions: there seems to be an advantage in using WC alone as a possible predictor of dyslipidemia and insulin resistance in children and adolescents. It is not possible to state that WC, WC/H or BMI measurements differ in their abilities to identify Brazilian children and adolescents with risk factors for cardiovascular diseases. (AU)


RESUMO:Objetivo: avaliar a relação entre indicadores antropométricos e marcadores laboratoriais de risco cardiovascular em crianças e adolescentes com sobrepeso / obesidade, a fim de verificar se algum indicador antropométrico tem melhor potencial para uso no rastreamento de risco cardiovascular na população. Método: estudo transversal retrospectivo com 237 indivíduos com idades entre 7 e 18 anos. Índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), índice de circunferência da cintura / altura (CC / H), glicose, HOMA-IR, colesterol total (CT), LDL, HDL, triglicerídeos e índices CT/HDL e LDL/HDL foram obtidos. As associações entre marcadores antropométricos e laboratoriais foram testadas em tabelas de contingência por meio do teste do qui-quadrado. As correlações foram testadas pela correlação de Spearman. Resultados: CC mais elevado (pontos de corte de Freedman) foi associado a níveis mais baixos de HDL e maior pontuação nos índices TC/HDL e LDL/HDL, mas, usando +2 escores z como ponto de corte, houve associações com HDL baixo e HOMA-IR mais alto. O indicador CC/H (0,5 ponto de corte) não foi associado a nenhum dos desfechos, mas, usando +2 escores z, foi encontrada associação com o HOMA-IR. Os escores Z de CC, CC/E e IMC mostraram correlação positiva com HOMA-IR, TC/HDL e HOMA-IR, respectivamente. Correlações negativas foram encontradas entre CC e escores z de CC/H com HDL. CC e escore z de CC/H foram relacionados a mudanças em HDL e HOMA-IR. Conclusões: parece haver vantagem em usar a CC isoladamente como possível preditor de dislipidemia e resistência à insulina em crianças e adolescentes. Não é possível afirmar que as medidas de CC, CC/E ou IMC diferem na capacidade de identificar crianças e adolescentes brasileiros com fatores de risco para doenças cardiovasculares. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Body Weights and Measures , Insulin Resistance , Cardiovascular Diseases , Cross-Sectional Studies , Waist Circumference , Obesity, Abdominal , Heart Disease Risk Factors
15.
Arq. bras. cardiol ; 118(1): 33-40, jan. 2022. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1360114

ABSTRACT

Resumo Fundamento A ação do peptídeo natriurético atrial (ANP) na natriurese, diurese e vasodilatação, resistência à insulina, fígado, rim e tecido adiposo pode contribuir para o desenvolvimento metabólico e cardiovascular saudável. Embora o nível circulante de ANP seja reduzido em pacientes com obesidade, sua resposta à perda de peso ainda é pouco explorada em populações pediátricas. Objetivo Avaliar os efeitos das variações do ANP em resposta à intervenção interdisciplinar para perda de peso na Síndrome Metabólica (SMet) e nos riscos cardiometabólicos em adolescentes com obesidade. Métodos 73 adolescentes com obesidade participaram de uma terapia interdisciplinar para perda de peso de 20 semanas, incluindo uma abordagem clínica, nutricional, psicológica e de exercícios físicos. A composição corporal, análises bioquímicas e pressão sanguínea foram avaliadas. A SMet foi classificada de acordo com a Federação Internacional de Diabetes (IDF) (2007). Após o tratamento, os voluntários foram divididos de acordo com os níveis de plasma do ANP aumento (n=31) ou ANP redução (n=19). Resultados Ambos os grupos apresentaram redução significativa de peso corporal, índice de massa corporal (IMC) e circunferências de cintura, pescoço e quadril (CC, CP e CQ, respectivamente), e aumento da massa livre de gordura (MLG). É interessante observar que houve uma redução significativa na gordura corporal, na razão de TG/HDL-c e na prevalência de SMet (de 23% para 6%) somente no grupo com ANP aumento. Conclusão Este estudo sugere que o aumento nos níveis séricos de ANP após a terapia para perda de peso pode estar associado a melhorias nos riscos cardiometabólicos e na prevalência reduzida de SMet em adolescentes com obesidade.


Abstract Background The action of atrial natriuretic peptide (ANP) on natriuresis, diuresis and vasodilatation, insulin resistance, liver, kidney, and adipose tissue may contribute to the healthy metabolic and cardiovascular development. Even though the circulating level of ANP is reduced in patients with obesity, its response to weight loss remains poorly explored in pediatric populations. Objective To evaluate the effects of ANP variations in response to interdisciplinary weight loss intervention on metabolic syndrome (MetS) and cardiometabolic risks in adolescents with obesity. Methods 73 adolescents with obesity attended a 20-week clinical interdisciplinary weight loss therapy including clinical, nutritional, psychological and exercise training approach. Body composition, biochemical analyses and blood pressure were evaluated. MetS was classified according to the International Diabetes Federation (IDF) (2007). After the treatment, volunteers were divided according to Increasing (n=31) or Decreasing (n=19) ANP plasma levels. Results Both groups present significant reduction of body weight, Body Mass Index (BMI), waist, neck and hip circumferences (WC, NC and HC, respectively) and increasing fat-free mass (FFM). Interestingly, a significant reduction in body fat, TG/HDL-c ratio and MetS prevalence (from 23% to 6%) was observed in the Increased ANP group only. Conclusion This study suggests that an increase in ANP serum levels after weight loss therapy could be associated with improvements in cardiometabolic risks and the reduced prevalence of MetS in adolescents with obesity.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Cardiovascular Diseases/etiology , Cardiovascular Diseases/prevention & control , Metabolic Syndrome/epidemiology , Pediatric Obesity/therapy , Body Composition , Weight Loss/physiology , Body Mass Index , Atrial Natriuretic Factor/metabolism
16.
Rev. Soc. Bras. Clín. Méd ; 20(2): 83-87, 2022.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1428707

ABSTRACT

O achado de hiperferritinemia é comum na prática clínica. Além de representar os estoques de ferro no organismo, a ferritina se mostra como proteína de fase inflamatória, podendo elevar-se em comorbidades inflamatórias agudas ou crônicas e se associar com a chamada síndrome plurimetabólica. Objetivo: Avaliar as características clínicas de pacientes com hiperferritinemia em acompanhamento ambulatorial no período de janeiro de 2013 a novembro de 2016. Métodos: Estudo observacional transversal, desenvolvido em um serviço de Hematologia na cidade de Tubarão, Santa Catarina. Coletaram-se dados de 136 pacientes com o diagnóstico de hiperferritinemia através de prontuários digitais. Foram realizadas análises descritivas e associações com os testes qui-quadrado e t Student, quando apropriado. Resultados: Houve um predomínio do sexo masculino (83,50%) com idade média de 56,62 anos, a média de ferritina de 693,45mcg/L e de ferro sérico 121,52mcg/dL, sendo as causas secundárias de hiperferritinemia as predominantes. Ao se estratificar os valores de ferritina constatou-se que os pacientes com ferritina >1000mcg/L tiveram um risco 50% maior de possuir alterações ao ultrassom, 70% maior prevalência de HDL<40 e 40% maior prevalência de hipertrigliceridemia. Os pacientes com ferritina >400mcg/L tiveram duas vezes maior chance de apresentar resistência à insulina. Conclusão: As principais causas de hiperferritinemia foram secundárias a doenças crônicas metabólicas


Hyperferritinemia is common in the clinical practice. In aside from representing the stocks of iron in the organism, ferritin is also a inflammatory phase protein, witch can be elevated in chronic or acute inflammatory comorbidities and be associated with plurimetabolic syndrome. This study aims the evaluation of the clinical characteristics of ambulatory patients with hyperferritinemia between January-2013 and November-2016. Methods: It is a cross-sectional, descriptive study, developed in the hematology center of the medical specialities clinic in Tubarão ­ Santa Catarina. Data from 136 patients have been collected and then transferred to an Excel spreadsheet, imported to Epiiinfo 7 and the expressed into absolute and relative numbers, graphics and figures. Results: It was found a predominance of males (83,50%) with a mean age of 56,62 years, a mean ferritin level of 693,45mcg/L and seric iron of 121,52mcg/dL being the secondary causes of hyperferritinemia the most predominant. When stratified the ferritin levels, it was verified that patients with a ferritin >1000mcg/L had 50% more risk of having ultrasound alterations, 70% more prevalence of HDL<40 and 40% more prevalence of having hypertriglyceridemia. Patients with a ferrintin >400mcg/L had twice as many chances of having insulin resistance. Conclusion: The main causes of hyperferritinemia were secondary to chronic metabolic diseases


Subject(s)
Humans , Metabolic Syndrome , Ferritins , Hyperferritinemia , Insulin Resistance/physiology , Ambulatory Care
17.
Acta bioquím. clín. latinoam ; 55(4): 444-454, dic. 2021. graf
Article in Spanish | LILACS, BINACIS | ID: biblio-1393748

ABSTRACT

Resumen La prevalencia de la glucosa elevada en ayunas y la diabetes tipo 2 (DT2) está aumentando en la Argentina. Interesa encontrar índices de insulinorresistencia accesibles al laboratorio clínico con bajo costo. En 74 varones y 142 mujeres con riesgo para DT2 se analizaron los índices de McAuley y triglicéridos-glucosa (T-G) para: a) determinar los valores del índice de McAuley y su correlación con el índice T-G; b) comparar ambos índices para la detección del síndrome metabólico (SM) y su concordancia; c) determinar la asociación con los componentes de SM. Para McAuley la mediana fue 6,68 y el rango intercuartílico (5,47-8,25) y para T-G fue 8,71 (8,35-9,05) respectivamente. La correlación entre ambos fue r=-0,802, p<0,001. Respecto del SM, las áreas bajo la curva ROC fueron: índice T-G=0,816±0,029 (IC95% 0,758-0,873), p<0,001 y para el 1/índice de McAuley=0,816±0,030 (IC95% 0,758-0,874) p<0,001. La concordancia Kappa entre ambos fue 0,630, p<0,001, Chi cuadrado 85,74 (p<0,001). Para T-G y McAuley la sensibilidad fue 80,7% y 80,7%, la especificidad 70,7% y 69,4%, PP+ 62,5% y 62%, PP- 83,9 y 85,3%, la razón de probabilidad positiva (RP+) fue 2,65 y 2,64 y la negativa (RP-) fue 0,30 y 0,27 respectivamente. Ambos se asociaron con triglicéridos ≥150 mg/dL y glucosa ≥100 mg/dL y ninguno con C-HDL bajo y presión arterial ≥130/85 mmHg o en tratamiento. McAuley mostró asociación con cintura ≥102/88 cm (p>0,001). Se concluye que T-G mostró una aceptable concordancia con McAuley y ambos una similar asociación con SM. T-G podría ser útil para estudios en poblaciones pero para su aplicación en la clínica se necesitan más estudios.


Abstract The prevalence of high fasting glucose and type 2 diabetes (T2D) is increasing in our country. It is interesting to find insulin resistance indices accessible to the clinical laboratory at low cost. In 74 men and 142 women at risk for T2D, the McAuley and triglyceride-glucose (T-G) indices were analised to: a) determine the McAuley index values and they correlation with the T-G index; b) compare both indices for the detection of metabolic syndrome (MS) and their concordance; c) determine the association with MS components. For McAuley the median was 6.68 and the interquartile range (5.47-8.25) and for T-G it was 8.71 (8.35-9.05) respectively. The correlation between both was r=-0.802, p<0.001. Regarding MS, the areas under the ROC curve were: TG index=0.816±0.029 (95%CI 0.758-0.873), p<0.001 and for the 1/McAuley index=0.816±0.030 (95%CI 0.758-0.874) p<0.001. The Kappa agreement between the two indices was 0.630, p<0.001, Chi square 85.74 (p<0.001). For TG and McAuley the sensitivities were 80.7% and 80.7%, the specificities 70.7% and 69.4%, PP+ 62.5% and 62%, PP- 83.9 and 85.3%, the ratios of positive probability (PR+) were 2.65 and 2.64 and negative probability (PR-) were 0.30 and 0.27 respectively. Both were associated with triglycerides≥150 mg/dL and glucose≥100 mg/dL and neither with low HDL-C and blood pressure≥130/85 mmHg or treated. McAuley showed an association with waist≥102/88 cm (p>0.001). It is concluded that T-G showed acceptable agreement with McAuley and both similar association with SM. T-G could be useful for population studies but further studies are needed for its clinical application.


Resumo A prevalência de glicose elevada em jejum e a diabetes tipo 2 (DM2) está aumentando na Argentina. Interessanos achar índices de resistência à insulina acessíveis ao laboratório clínico a baixo custo. Em 74 homens e 142 mulheres em risco de DT2, os índices de McAuley e triglicerídeos-glicose (T-G) foram analisados para: a) determinar os valores do índice de McAuley e sua correlação com o índice T-G; b) comparar os dois índices para detecção da síndrome metabólica (SM) e sua concordância; c) determinar a associação com componentes SM. Para McAuley a mediana foi de 6,68 e o intervalo interquartil (5,47-8,25) e para T-G foi de 8,71 (8,35-9,05), respectivamente. A correlação entre os dois foi r=-0,802, p<0,001. Em relação à SM, as áreas sob a curva ROC foram: índice T-G=0,816±0,029 (IC95% 0,758-0,873), p<0,001 e para o 1/índice de McAuley=0,816±0,030 (IC95% 0,758-0,874) p<0,001. A concordância Kappa entre os dois foi de 0,630, p<0,001, Qui quadrado 85,74 (p<0,001). Para T-G e McAuley a sensibilidade foi 80,7% e 80,7%, especificidade 70,7% e 69,4%, PP+ 62,5% e 62%, PP- 83,9 e 85,3%, a razão de probabilidade positiva (RP+) foi 2,65 e 2,64 e negativa (RP-) foi de 0,30 e 0,27, respectivamente. Os dois foram associados com triglicerídeos≥150 mg/dL e glicose≥100 mg/dL e nenhum com C-HDL baixo e pressão arterial≥130/85 mmHg ou tratamento. McAuley mostrou associação com cintura≥102/88 cm (p>0,001). Conclui-se que T-G apresentou concordância aceitável com McAuley e ambos os dois associação semelhante a SM. T-G poderia ser útil para estudos populacionais, mas mais estudos são necessários para sua aplicação clínica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Aged , Triglycerides , Diabetes Mellitus, Type 2 , Blood Pressure , Metabolic Syndrome , Diagnosis , Laboratories, Clinical , Glucose
18.
Saude e pesqui. (Impr.) ; 14(Supl. 1): e9602, Dez. 2021.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1359274

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi verificar os indicadores de obesidade associados à resistência à insulina, através de uma revisão sistemática. Dois revisores independentes realizaram uma busca nas bases de dados Medline, Pubmed, LILACS, IBECS-ES e MedCarib até abril de 2019, incluindo estudos caso-controle, coorte ou delineamento transversal, em adultos. A qualidade dos artigos foi avaliada por meio do Newcastle-Ottawa Scale. Foram adotadas as normas do PRISMA para a condução da revisão, com protocolo registrado no PROSPERO. Foram incluídos na revisão 12 artigos. Associação positiva entre indicador de obesidade e HOMA-IR foi observada em todos os estudos. O indicador de obesidade que mais esteve positivamente associado ao HOMA-IR foi o IMC, seguido da circunferência da cintura. Os indicadores de obesidade estão associados ao HOMA-IR podendo ser uma ferramenta útil no rastreio da resistência à insulina.


The aim of this study was to verify the obesity indicators associated with insulin resistance by a systematic review. Two independent reviewers performed a search on Medline, Pubmed, LILACS, IBECS-ES and MedCarib databases up to April 2019, which included case-control, cohort or cross-sectional studies in adults. Articles' quality was assessed by Newcastle-Ottawa Scale. PRISMA guideline for conducting the review were adopted, with protocol registered at PROSPERO. Twelve articles were included in the review. All studies reported a positive association between obesity indicators and HOMA-IR. Obesity indicator most positively associated with HOMA-IR was BMI, followed by waist circumference. Obesity indicators are associated with HOMA-IR and may be a useful tool for screening insulin resistance.

19.
Arq. gastroenterol ; 58(4): 439-442, Oct.-Dec. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1350100

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: Non-alcoholic hepatic steatosis (NAS) is characterized by excess fat accumulation in hepatocytes, causing portal and lobular inflammation and hepatocyte injury. OBJECTIVE: We aimed to evaluate the alterations in monocyte count to high-density lipoprotein cholesterol ratio (MHR) in patients with grade 2 or 3 fatty liver disease and the association of this marker with liver function tests and insulin resistance. METHODS: In this retrospective analysis; patients diagnosed and followed for the grade 2 or 3 fatty liver disease were included in the patient group and the patients who had undergone abdominal ultrasound for any reason and who were not having any fatty liver disease were included in the control group. RESULTS: Totally 409 cases were included in the study. Among participants, 201 were in the control group, and 208 were in the NAS group (111 were having grade 2 and 97 were having grade 3 steatosis). The monocyte/HDL ratio was significantly higher in the NAS group compared with the healthy controls (P=0.001). There was a significant positive correlation between the monocyte/HDL ratio and age (r=0.109; P=0.028), ALT (r=0.123, P=0.014) and HOMA-IR (r=0.325, P=0.001) values. CONCLUSION: In conclusion, the monocyte to high-density lipoprotein ratio significantly increases in fatty liver disease and correlates with insulin resistance. Since it was suggested as a prognostic marker in atherosclerotic diseases, elevated MHR values in fatty liver disease should be evaluated cautiously.


RESUMO CONTEXTO: A esteatose não hepática (ENH) é caracterizada pelo acúmulo de gordura nos hepatócitos, causando inflamação portal e lobular e lesões ao hepatócito. OBJETIVO: Avaliar as alterações na contagem de monócitos em relação à proporção de lipoproteína de colesterol de alta densidade (MHR) em doentes com doença hepática gordurosa de grau 2 ou 3 e a associação deste marcador com testes de função hepática e de resistência à insulina. MÉTODOS: Nesta análise retrospectiva os pacientes diagnosticados e seguidos para a doença hepática gordurosa de grau 2 ou 3, foram incluídos no grupo de doentes e os indivíduos que tinham sido submetidos a ecografia abdominal por qualquer motivo e que não tinham qualquer doença hepática gordurosa foram incluídos no de controle. RESULTADOS: Foram incluídos 409 pacientes no estudo. Entre os participantes, 201 estavam no grupo controle e 208 estavam no grupo ENH (111 caracterizados como grau 2 e 97 com esteatose de grau 3). A relação monócito/HDL foi significativamente maior no grupo ENH em comparação com os controles saudáveis (P=0,001). Verificou-se correlação positiva significativa entre a relação monócitos/HDL e a idade (r=0,109; P=0,028), e valores de ALT (r=0,123; P=0,014) e HOMA-IR (r=0,325; P=0,001). CONCLUSÃO: A razão entre monócitos e a lipoproteína de alta densidade aumenta significativamente na doença hepática gordurosa e correlaciona-se com a resistência à insulina. Uma vez que foi sugerido como um marcador prognóstico em doenças ateroscleróticas, os valores elevados de MHR na doença hepática gordurosa devem ser avaliados com cautela.

20.
Arq. gastroenterol ; 58(3): 316-321, July-Sept. 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1345286

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVE: Considering the association between colorectal cancer (CRC) and both insulin resistance and obesity, and the prominent role of ghrelin in these metabolic disorders, we explored whether plasma levels of ghrelin were associated with CRC. Moreover, in the patients with CRC the possible correlations between ghrelin and insulin, insulin resistance, and body mass index (BMI) as an indicator of obesity were examined. METHODS: A total of 170 subjects, including 82 cases with CRC and 88 controls were enrolled in this study. Plasma levels of ghrelin, insulin, and glucose were measured in all the subjects using ELISA and glucose oxidase methods. Furthermore, insulin resistance was assessed by calculating HOMA-IR index. RESULTS: The cases with CRC had decreased ghrelin levels (P<0.001) and a higher HOMA-IR index (P<0.001) than controls. Interestingly, when CRC patients were stratified based on tumor site, lower ghrelin levels and a higher HOMA-IR index were observed in the patients with either colon or rectal cancer vs. controls too. Additionally, there were an age and BMI-independent negative correlation between ghrelin levels and HOMA-IR (r=-0.365, P<0.05), and an age-independent negative correlation between ghrelin levels and BMI (r=-0.335, P<0.05) in the rectal subgroup. CONCLUSION: Our findings support a role for ghrelin in connection with insulin resistance and obesity in CRC susceptibility; however, it needs to be corroborated by further studies.


RESUMO CONTEXTO E OBJETIVO: Considerando a associação entre câncer colorretal (CCR), a resistência à insulina, à obesidade e o papel proeminente da grelina nessas doenças metabólicas, foi explorado se os níveis plasmáticos de grelina estavam associados ao CCR. Além disso, nos pacientes com CCR foram pesquisadas as possíveis correlações entre a grelina, insulina, resistência insulínica e índice de massa corporal (IMC) como indicadores de obesidade. MÉTODOS: Foram incluídos neste estudo 170 indivíduos, sendo 82 com CRC e 88 controles. Os níveis plasmáticos de grelina, insulina e glicose foram medidos em todos os sujeitos utilizando métodos ELISA e glicose oxidase. Além disso, a resistência à insulina foi avaliada pelo cálculo do índice HOMA-IR. RESULTADOS: Os pacientes com CRC apresentaram redução dos níveis de grelina (P<0,001) e maior índice HOMA-IR (P<0.001) do que os controles. Curiosamente, quando os pacientes com CRC foram estratificados com base no local do tumor, níveis mais baixos de grelina e maior índice de HOMA-IR foram observados nos indivíduos com câncer de cólon ou retal versus controles também. Além disso, houve uma correlação negativa entre idade e IMC independente entre os níveis de grelina e HOMA-IR (r=-0,365, P<0,05) e uma correlação negativa independente da idade entre os níveis de grelina e IMC (r=-0,335, P<0,05) no subgrupo retal. CONCLUSÃO: Nossos achados apoiam o papel da grelina em relação à resistência à insulina e à obesidade na suscetibilidade do CRC; no entanto, ela precisa ser corroborada por estudos posteriores.


Subject(s)
Humans , Insulin Resistance , Colorectal Neoplasms , Body Mass Index , Ghrelin , Obesity/complications
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL